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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Reflexão ...

O amor é benigno. 
Significa ser bondoso. Benignidade, embora parecido com bondade no seu significado prático, simboliza, mais diretamente, a natureza de ter o bem implantado dentro de si como uma marca. É ter uma natureza voltada ao bem sempre, pensando no bem-estar do semelhante como Deus pensa nos Seus filhos; detestar tudo o que é maligno ou possa causar dano a outrem; rejeitar e se opor à natureza do mau e do mundo. 

Ser bom é saber fazer o outro feliz. E fazer o outro feliz implica em respeito pelas suas vontades e necessidades. Muitas vezes, queremos dar algo a alguém, entretanto, não nos preocupamos se o que vamos dar vai fazer essa pessoa feliz ou não, porque nem todos os presentes agradam, simplesmente pelo fato de estar implícita aí uma necessidade. Por exemplo, pode ser lindo o vestido ou a peça de decoração que queremos dar à nossa amiga e, com certeza, ela ficaria feliz, pois o preço é caro e o produto é importado. Entretanto, pode ser que um pacote de macarrão dado com amor num momento de extrema dificuldade financeira seja a grande felicidade. 
Fazer o outro feliz, ser bom com o outro, significa termos sensibilidade para observá-lo, assim como suas necessidades, seus gostos, seus costumes, como Jesus fez com todos aqueles que se aproximaram Dele pedindo algo. Ele poderia simplesmente curar o cego, mas perguntou-lhe primeiro: – “Que queres que eu te faça?” Isso foi, entre muitas outras coisas, um sinal de respeito pelo desejo do outro. É lógico que, como Deus, Ele sabia, mais do que o homem, o que ele necessitava. O cego poderia, simplesmente, ter pedido para Jesus para falar com aquele povo para consertar o teto de sua casa porque, se houvesse goteiras, ele poderia se machucar ao cair. 

Tenho certeza que se esse fosse o pedido, Jesus lhe concederia com prazer, porém, como Deus que era, mesmo que fosse só esse pedido, Ele o curaria também, porque sabia muito bem o que o faria verdadeiramente feliz. Portanto, exercer o amor é exercer a bondade de Jesus, fazer nosso próximo feliz seja com grandes como com pequenas coisas. Muitas vezes, ser bom não nos faz gastar dinheiro nem tempo; só um beijo ou um bom-dia basta; uma oração no momento do choro de angústia de um irmão é suficiente para trazê-lo novamente ao seu estado de bem-aventurança. 

A bondade está ligada à compaixão. Uma pessoa não consegue sentir compaixão por aqueles que sofrem algo que para ela é desconhecido; por isso, Deus nos permite sofrer muitas coisas: para podermos entender o outro e sermos um canal verdadeiro de bênção como Jesus foi. O egoísmo e o não querer se comprometer com o próximo é inato no ser humano. O ensinamento de Jesus é: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei; chorai com os que choram e alegrai-vos com os que se alegram”

 (Jo 13: 34; Jo 15: 12; Rm 12: 15).

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