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terça-feira, 21 de julho de 2020

Retome a respiração


Experimente este exercício para ajudá-la a se conectar com seu eu superior, recuperando, assim, seu equilíbrio e paz, o que consequentemente implicará no seu progresso. Procure um lugar sossegado, feche os olhos e respire fundo. Segure um pouco o ar e solte-o lentamente. Respire de novo e solte o ar por inteiro, largando seu corpo. Observe seus pensamentos.

Se estão agitados, vá repetindo a palavra “calma”. Respire fundo e solte o ar, largando de novo seu corpo. Massageie os músculos da nuca. Sinta essa parte tensa e vá relaxando, captando a sensação de desprendimento.

Se você observar o seu corpo, ele estará cheio de sensações. Pense nos pés. Mexa-os um pouco para senti-los. Agora sinta um sol suave e caloroso derretê-los como se fossem feitos de gelo. Os músculos se soltam, junto com os nervos, os ossos, o tornozelo, as pernas, os joelhos. Enfim, todas as partes do seu corpo derretem suavidade.

Retome a respiração. Encha o pulmão de ar e solte… Calma! Você está consciente e em paz. Seus olhos, seu couro cabeludo se desprendem levemente. Em seu coração, suas emoções se tranquilizam. Repita: “dentro de mim não há perigo. Eu me solto em paz. Eu mereço um minuto de paz.”

Imagine agora que suas lembranças, inclusive raivas e mágoas, são como bolas negras que se dissolvem, evaporando-se no ar. Você está só, sem passado e sem futuro. Só existe o agora. Diga: “eu existo.” Nesse instante, escute o silêncio. Mergulhe nesse universo e sinta o calor que toma conta do seu corpo. Um calor abrasador. Ele começa a criar em seus ossos, nervos, músculos, veias, sangue, vísceras, pele, um novo desejo, um novo amor à vida.

Não há nada maior ou menor que você. Todas as coisas são iguais e pertencem ao mesmo universo. Não há bem e mal. Tudo é perfeição. Esse calor penetra em você agora e é tão forte que seus sentidos acordam para a lucidez e você começa a crescer, se expandir… se tornando do tamanho do universo.

A voz da vida é você. Diga: “Eu sou Deus. Eu sou paz. Eu sou a vida. Eu sou eu e tudo o que existe. Eu sou as pequeninas folhas de uma planta e sou as galáxias que há no espaço. Sou definitivamente a consciência viva, eterna e livre”.

Luiz Gasparetto

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