O ver e ouvir são grandes prazeres, porém, não são os únicos. Existem muitos outros que completam nossa história e fazem dela única. Acima do mundo dos sons e das coisas visíveis, bem acima do mundo da ciência e da filosofia, há vida num ambiente além da nossa visão.
O céu nada mais é do que o limite da nossa visão. O azul do céu é como um prisma, seu espectro é dividido em sete cores monocromáticas, eis que surge um arco-íris. O espaço é de total escuridão. Nossas visões para o infinito têm um limite, tudo tem seu limite, quando ultrapassado perdemos a visão e entramos no mundo da escuridão interna, nesse mundo se cria imaginações terríveis e assombrosas.
As surpresas dessa escuridão são de terríveis medo, toda essa visão ilimitada vai parar nessa escuridão, que serão visíveis conforme nossos pensamentos e imaginações. Isso mostra que nossos pensamentos também tem um limite.
Se pesarmos muito com alguma coisa imaginária, como uma doença, por exemplo, caímos na escuridão e as consequências são piores porque vamos ter outra doença terrível de difícil cura que é a doença imaginária da escuridão da mente que só provoca medo.
Devemos manter nossas visões até o limite da certeza. Há pessoas vivendo nesse mundo da escuridão, são “cegos à espiritualidade”, são pessoas sem compaixão e amor. São pessoas com visões ilimitadas, porém caem na escuridão e não enxergam mais o azul do seu lindo céu interior.
Bernardino N. Nascimento
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