Somos frágeis e no fim medrosos

É difícil reconhecer quando se precisa entrar em um processo de mudança interior necessário para nos transformar em uma pessoa melhor, que consiste entrar em contato diretamente com nossas fraquezas. 

Somos frágeis e no fim medrosos.

 Existe dentro de nós uma criança, e, muitas vezes, ainda não desenvolvemos  nossa personalidade real; com isso, a individualidade fica baseada na força, no grito, na ignorância e no autoritarismo.

 De vez em quando devemos voltar para as próprias necessidades internas, sentir se estamos sentindo nossas emoções, nossos sentimentos na intensidade que nos leva reconhecer nossa espiritualidade.

 Não é demais passarmos por um processo de mudança no qual experimentemos certos sentimentos que sempre evitamos, temos mania de esconder, de enganar nossos reais sentimentos. 

Podemos conviver bem com as emoções, porém, nos preocupamos, e acabamos sempre fugindo de alguns. Acontece que o ser humano é composto por todo tipo de sentimento e não pode  fingir que alguns deles não existem.

 A vida é para ser vivida inteiramente e intensamente sem medo dos imaginários, das coisas que falam com propósito de frear nosso desenvolvimento espiritual e material.

 Por isso, aquilo que não queremos experimentar cruzam nossos caminhos, justamente para que possamos passar por algumas emoções que nos afetam para aprendermos a crescer em nossa totalidade.

Talvez precisamos de ajuda para perceber, assumir e relacionar-se de maneira serena com a própria vulnerabilidade. A vida nos dá de presente um milagre a todo instante, cada piscar de olhos é um milagre e pouco ou nada damos importância, mas passamos o dia fora do tempo real e não percebemos a vida em seus detalhes e sinais que vem de Deus.

 Convivemos com nossas fraquezas que aparecem pelas  consequências dos medos, é preciso nos fortalecermos na fé, para trazer de volta a coragem da realidade espiritual. Nossa vida não é eterna, a do espírito é, nossas emoções segue com o espírito.