Há pessoas que se queixam tanto que eu, hoje em dia, quando as encontro, tenho receio de perguntar: Como vai? Porque, quando faço isso, elas apresentam seu muro de lamentações e eu, como não pretendo cultivar essa sintonia, tento, a todo custo, encontrar uma brecha para escapar.
O melhor é ir logo dizendo: Como você está bem! Que maravilha! Elas, que se preparavam para desfiar o rosário de queixas, ficam sem graça, mas se sentem melhor e reagem mais animadas: Você acha? Você é das que se queixam ou das que consolam. Quando alguém se queixa e você acha que precisa ser compreensiva, faz uma cara solidária para parecer que é muito boa e que sofre com a dor alheia.
E, ao agir assim, acaba carregando boa parte das energias negativas da pessoa. Se for muito sensível, é provável que a queixosa acabe por se sentir melhor e você saia dali não tão bem como deveria está.
Zíbia Gasparetto
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